Revista Planeta Sindical

Lançada em 2010 a revista Planeta Sindical é um veículo de comunicação que trata prioritariamente das questões ligadas à luta da classe trabalhadora e do movimento sindical por melhores condições de trabalho e valorização profissional. Direcionada especificamente a todas as formas de lutas dos trabalhadores e do sindicalismo, o objetivo de sua publicação é informar sobre todos os acontecimentos do movimento sindical, fazendo a noticia girar até você leitor, com agilidade e clareza dos fatos. Com matriz em Goiânia e filial em Brasília, é editada pela Via Direta Comunicação e dirigida por experientes jornalistas da área sindical e trabalhista do Estado de Goiás e de Brasília, a revista abrange a cobertura de matérias em nível nacional.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Nova Central tem postura crítica quanto intenções da RIO+20



A Rio+20 começou sob desconfiança de muitas 
centrais sindicais brasileiras. A Conferência 
estava sendo conduzida pela ONU de forma 
quase sigilosa, sem participação ou consulta
 à sociedade civil. Grupos de composição de
 consenso foram cooptados para algumas
 atividades periféricas, mas, a representação
 efetiva da classe trabalhadora e da sociedade
 civil estava afastada até de informações básicas.


Não foram garantidos espaços para que a sociedade civil
pudesse falar e ser ouvida.Por isto a Nova Central, a Força
Sindical, a CGTB, a CTB e a UGTuniram-se para buscar transparência
 junto ao Governo do Brasil e também na ONU com relação à participação
 das centrais sindicais.
A Nova Central preparou-se para participar da Rio + 20 com presença
 e propostas. Discutiu o tema entre diretores, organizou comissão
 para cuidar e organizar a participação da Central nas atividades
 programadas para a cidade do Rio de Janeiro.

Inclusive a Nova Central preparou estudos e projetos sobre a
 questão do trabalho digno, a partir de situações reais de vida e
de trabalho de grande parte da população brasileira.
De um lado, a Nova Central propõe ações efetivas e imediatas
 para conter a degradação, devastação e destruição definitiva do Cerrado
 Brasileiro.

De outro, a questão das condições de trabalho nesta região, como
 demonstração do que são, em geral, “Saúde e trabalho na economia
 da área do Cerrado Brasileiro”.

Estes dois aspectos serão destacados pela Nova Central.
Outras propostas diferentes da Economia Verde
Há uma grande rejeição da proposta da ONU para a implantação de
 um modelo de “Economia Verde”, em todos os países, o quem será
 o tema central da Rio + 20. Mas o que a Economia Verde?
Há estudiosos respeitados e notáveis que apontam interesses dos
 grandes monopólios internacionais, nessas propostas. Uma economia
 verde, no modelo da ONU pode criar dificuldades para países em
 desenvolvimento, como o Brasil, usar os seus recursos naturais
 para o seu crescimento.

Não há compromisso explícito com as condições de trabalho, mas uma
 orientação para que tudo seja facilitado para as agências da ONU
 coordenarem os programas de implantação da economia verde.
Há uma tendência inevitável de
intervenção da ONU na soberania das nações em nome do
 desenvolvimento sustentável. Quem sabe, até intervenções militares
 serão justificadas como defesa da sustentabilidade.

É a proposta de uma nova hegemonia do capital. Um passo arriscado
para o colapso. A economia verde, com a necessidade de submissão
 dos países às políticas fiscais e monetárias da ONU, ou seja, do Banco
 Mundial e do FMI, os mesmos organizamos que tornaram ainda mais
agudas – ou, para economistas como Paul Krugman, a criaram – as crises
 contínuas do mundo capitalista.

Observe que, os dois temas da Conferência, Economia Verde e Arranjos
 Institucionais, estão interligados. Para participar da Economia Verde, no
 modelo da ONU, o país tem que comprometer-se em fazer arranjos na
sua estrutura institucional.

Neste sentido, a Rio + 20 merece a participação das centrais sindicais.
E a Nova Central já está se preparando deste os fóruns sociais,
especialmente do Fórum Social Temático 2012, realizado em Porto Alegre.
A Nova Central terá uma posição crítica, pois, não defende e nem aceita
 intervenções estrangeiras na soberania nacional de cada país; defende
 um modelo de crescimento de desenvolvimento para o Brasil, com
 valorização do trabalho, distribuição de renda e justiça social.

Por outro lado, os Empregos Verdes não podem ser a terceirização
 indiscriminada da mão-de-obra, a falta de cobertura social ou salários
indignos. Não há, na proposta da Economia Verde, nenhuma perspectiva
 mais concreta para o trabalho. Os documentos oficiais da ONU
não falam em valorização do trabalho, mas exigem submissão aos
compromissos de austeridade sustentável para cumprir os interesses
 de grandes monopólios.

Antes e em primeiro lugar, a Nova Centrar está, e sempre vai
estar ao lado do trabalho, em defesa dos direitos da classe
trabalhadora. E as intenções das conclusões da Rio + 20 não
serão para beneficiar o mundo do trabalho, mas para
favorecer e continuar a enriquecer o reino do capital.

Fonte: Portal NCST

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