Revista Planeta Sindical

Lançada em 2010 a revista Planeta Sindical é um veículo de comunicação que trata prioritariamente das questões ligadas à luta da classe trabalhadora e do movimento sindical por melhores condições de trabalho e valorização profissional. Direcionada especificamente a todas as formas de lutas dos trabalhadores e do sindicalismo, o objetivo de sua publicação é informar sobre todos os acontecimentos do movimento sindical, fazendo a noticia girar até você leitor, com agilidade e clareza dos fatos. Com matriz em Goiânia e filial em Brasília, é editada pela Via Direta Comunicação e dirigida por experientes jornalistas da área sindical e trabalhista do Estado de Goiás e de Brasília, a revista abrange a cobertura de matérias em nível nacional.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Nova Central e Contratuh no GT de Infraestrutura para o desenvolvimento


Na manhã desta terça-feira (12/03), José Calixto Ramos, presidente da Nova Central e Moacyr Roberto Tesch Auersvald, secretário-geral da Nova Central e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), participaram no Ministério do Exército em Brasília, da 1ª reunião na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
A primeira atividade do Grupo Temático sobre infraestrutura contou também com a presença do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Secretário Executivo do CDES, Moreira Franco, Ministro de Estado das Cidades, Aguinaldo Velloso Borges, o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Paulo Godoy, os Conselheiros e Conselheiras do CDES entre outros. 


O CDES, na sua missão de assessoramento à Presidência da República sobre o desenvolvimento brasileiro que vem destacando o papel das infraestruturas para o crescimento econômico, a inclusão social e a sustentabilidade ambiental, é composto pelos Conselheiros da Sociedade Civil, em que José Calixto e Moacyr Auersvald fazem parte. “Muitos anos já se passaram e ainda estamos discutindo o mesmo problema de 80 anos atrás. Buscamos resolvê-lo, no entanto, até hoje nada foi feito. Percebemos que algo está errado, pois existem recursos e falta vontade política e gestão para implantação de um plano efetivo que minimize esta questão”. Ressaltou o presidente da Nova Central.
                         
Segundo Moacyr Auersvald seria necessário que houvesse visibilidade aos trabalhos voltados ao saneamento básico. Só assim, governo e prefeitos colocariam em prática tudo que está sendo discutido na reunião, pois hoje o mais interessante é a construção de um prédio bonito, uma rodovia ou uma ponte, e não o saneamento básico para o país.
Esta primeira reunião do Grupo de Trabalho foi resultado de acordo firmado junto à Presidência da República na 39ª Reunião do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). O GT deverá tratar do tema das infraestruturas, buscando uma visão sistêmica como parâmetro de integração territorial, equidade, competitividade e sustentabilidade ambiental. O objetivo do encontro foi então, aprofundar o debate sobre saneamento, como parte fundamental da agenda da infraestrutura para o desenvolvimento brasileiro. 
O presidente da ABDIB e coordenador da reunião Paulo Godoy, juntamente com o vice-presidente da mesma Associação, Newton Azevedo fizeram um apanhado geral sobre os principais pontos e estudos feitos sobre o tema tratado no encontro. Defenderam a criação de uma alternativa para a situação calamitosa em que se encontra o saneamento básico do Brasil. “Este projeto apresentado é mais um passo na tentativa de atender os desafios da universalização do saneamento básico em nosso país”. Finalizou.


Números estimados pela FGV
  • As externalidades positivas da expansão do saneamento brasileiro teve uma redução de 25% nas internações e 65% da mortalidade, decorrentes de infecções gastrintestinais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS); 
  • A cada R$ 1,00 investido em saneamento, estima-se uma redução de R$ 4,00 em serviços de saúde relacionados a doenças veiculadas hidricamente;
  • Diferença de 30% no aproveitamento escolar entre crianças com e sem acesso aos serviços de saneamento básico;
  • Criação de 120 mil empregos no turismo, sendo mais da metade do nordeste gerando um aumento de R$ 1,9 bilhões no PIB do setor e uma massa de salário da ordem de R$ 935 milhões, além da valorização  média  de 18% dos imóveis que passarem a ter acesso à rede de saneamento.
 Fonte : Agência Nova Central 


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