Por: João Guilherme
Vargas Netto
Estamos todos empenhados no sucesso da 8ª Marcha dos
Trabalhadores no dia 9 de abril, em São Paulo.
A sua preparação tem possibilitado e exigido inúmeras
manifestações e mobilizações dos sindicatos que, nas portas de fábrica ou em
assembleias, esclarecem os trabalhadores e os convocam (alô alô metalúrgicos da
Delga, Fundesp, Máquinas Piratininga, Souza e Souza, Mauser e muitas outras).
Em Guarulhos, animado pela recente grande vitória na ABB, o
sindicato dos Metalúrgicos realiza na segunda-feira, dia 24, uma grande reunião
pela valorização do salário mínimo, a mais importante reivindicação da pauta
unitária da 8ª Marcha.A presença na Câmara Municipal de um vereador eleito e
diretor do sindicato facilita a tarefa de obter dos vereadores uma moção de
apoio à política de valorização do salário mínimo; o companheiro Heleno
desempenhará bem sua tarefa.
Nas reuniões da coordenação das centrais, o balanço das
tarefas e as listas de comparecimento, apontam para o sucesso. Mas é preciso,
sempre, apertar os parafusos sem espaná-los (por exemplo, aumentando a agitação
pela Marcha nos sites das entidades).
Insisto em que, embora a continuidade da valorização do salário
mínimo não seja o primeiro dos 15 itens da pauta unitária, ela é a reivindicação
âncora desta Marcha.
Qualquer que seja o desfecho das campanhas eleitorais deste
ano, em 2015 queremos garantir a continuidade da atual política do salário
mínimo negociada entre o governo, o Congresso Nacional, os partidos políticos e
as centrais sindicais e viabilizada pelas marchas anteriores.
E é exatamente por isso que o empenho sindical unitário da
8ª Marcha deve predominar sobre qualquer outra motivação. A luta é contínua e
necessita, para a vitória, da unidade sindical.
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