A Maternidade Marlene Teixeira, única maternidade pública de
Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana, está fechada para reforma desde
agosto do ano passado. No entanto, as obras foram paralisadas em dezembro após
denúncias de fraude na licitação.
As gestantes do município que precisam de atendimento estão
sendo encaminhadas para outros hospitais, principalmente na capital. “Eles
estão mandando a maioria para o Setor Garavelo. Para mim, vai dificultar
bastante”, disse a dona de casa Bruna Rodrigues de Oliveira.
Durante o período de reformas da maternidade, a Secretaria
Municipal de Saúde improvisou consultórios em uma casa na Vila Brasília, também
em Aparecida de Goiânia. Três médicos trabalham no local em cada turno e fazem
acompanhamentos pediátricos e o pré-natal.
De acordo com a secretaria, mais de 300 atendimentos são
realizados semanalmente, mas a estrutura não comporta a grande demanda. “Já faz
mais de dois meses que eu estou tentando marcar uma consulta, só agora que eu
consegui”, reclamou a dona de casa Francine Meireles.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que o contrato de
reforma com a empresa ganhadora da licitação foi cancelado por fraudes. “Além
de não estarem administrando o serviço como deveriam, eles falsificaram alguns
tipos de documento para poder participar da licitação”, afirmou o secretário de
Saúde, Paulo Rassi.
Ainda de acordo com o secretário, a prefeitura está
enfrentando dificuldades para conseguir retomar as obras da maternidade. “Nós
chamamos a empresa que ficou em segundo lugar na licitação, mas ela não quis,
pelo fato da obra já ter sido iniciada”, explicou.
Diante desse problema, a secretaria afirma que vai continuar
a reforma com materiais de construção e servidores da própria prefeitura.
Fonte: G1
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