Os garis decidiram manter a greve no Rio de Janeiro em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (6/03), na Rua Major Ávila, na Tijuca, Zona Norte da cidade. Apesar da decisão, o presidente da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), Vinicius Roriz, afirmou também nesta quinta que a paralisação pode ser considerada terminada, já que o movimento é causado por "grupos que discordam".
Por volta das 12h, cerca de 200 garis grevistas saíram em passeata e ocuparam a Avenida Maracanã, na pista sentido Centro. A coleta de lixo na cidade está irregular desde sábado (1º), quando um grupo de garis resolveu cruzar os braços. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou na quarta-feira (5/03) que uma escolta armada garantiria o trabalho de garis que não aderiram à paralisação a partir desta quinta.
Em entrevista coletiva no Centro de Operações do Rio, Roriz afirmou que a paralisação não pode ser considerada uma greve "porque não foi delegada pelo sindicato". Ele ainda disse que pretende regularizar a situação do lixo na cidade até o fim de semana.
Roriz declarou ainda que as 300 demissões que havia assinado no início desta semana para os garis que não compareceram ao trabalho foram revogadas e que as faltas dos trabalhadores serão abonadas. "Se dessas 300 pessoas, daqui em diante, alguém continuar com essa irresponsabilidade, não poderá ficar inconsequente. Se abandonar o emprego, terá algum tipo de consequência", disse.
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